sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Poemanjos

Alguns poemas são como anjos da guarda. São poemanjos. O meu é, sem dúvida, Rimance do Sofrimento, de Menotti del Picchia. Ele, assim como todos os poemanjos, diz tanto sobre o seu 'protegido' que chega a ser constrangedor compartilhá-lo com outros.

Poemanjos não precisam ser explícitos. De preferência, que não sejam. Acredito que, de tão profundos e verdadeiros que são, podem confundir os observadores. Alguém pode dizer ao meu poemanjo: "mas isso não faz sentido! Não está falando do Yuri que eu conheço". Então, se isso acontecer, é porque não me conhecem tão bem quanto ele.  Conhecem aquilo que eu quero, que eu posso mostrar. E só.


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