O Caderno
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Choro ao Sol
para que as lágrimas
virem vento;
e a pele pálida
tome coragem.
E as bochechas se deformem
no sorriso de fingida felicidade.
Mas os olhos,
que não coram (mas choram),
permanecem para sempre
desbotados.
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